Passaram-se muitos anos

Muitos anos se passaram durante esses meses em que o vinhetas não sofreu atualizações.

O Campus de concentração finalmente chegou ao seu esperado fim. Pelo menos essa é a sensação que eu tenho depois de ter escrito as provas finais. O temido resultado sairá logo mais. Até então ficarei a esperar e a fazer a vida um pouco mais agradável.

Em minha excêntrica família alguma gente se foi, outras se machucaram e na medida do possível tentamos ser dignamente felizes.

Bom, além de tudo o que foi vivido, um ser desses que não sabemos bem de onde vem, alojou-se por nove meses na barriga de minha linda Simone e no dia 17 de fevereiro, cansado daquela conformidade “cavernística” resolveu ele, assim como um gigante chamado Brasil, acordar e colocar a boca no mundo.

Esse é meu primeiro texto enquanto pai. Estou orgulhoso por ter em meus braços essa doce criaturinha que, antes de tudo, é um brasileirinho nato.

Ontem quando recebi o passaporte do meu filho, tive orgulho de ser pai de uma família genuinamente brasileira.

Quantos vídeos me emocionaram nos últimos dias e que sensação é essa que experimento. Se antes eu sentia saudades dos pastéis e do caldo de cana, agora eu sinto saudades da minha gente. Dessa massa que grita, reivindica, assusta e encanta o mundo, pelo menos o meu.

Dia onze eu volto. As malas estão em processo de finalização. Viverei um ano de dois invernos, mas dessa vez não vou passar frio. Estarei na rua com meu filho nos braços. Quero que ele sinta o calor do povo ao qual ele pertence.