Galanear sem freuder o cérebro

Comecei o dia com Galeano e acabei a manhã em uma aula de psiquiatria a estabelecer pontes entre órgãos, elementos químicos e da natureza, planetas do sistema solar, temperamentos e, é claro (como se fosse), carma.

Galeano, para mim, sempre foi uma leitura gostosa. O meu Livro dos abraços, com orelhas de burro, capa descolada, folhas soltas, por vezes emerge de algum canto escuro e volta a ser lido no compasso de alguns dias.

Agora, por exemplo, ganhei do meu “bruda” a versão Kindle que degusto, aos poucos, durante a aula.

Entre um conceito, uma explicação, alguma citação de Freud,  aproveito para devorar algum texto do vizinho uruguaio.
No meio da brincadeira o chamado do senhor doutor professor para um exercício de concentração…
Tudo sempre começa com o maldito “senhor Quadros”.

Eu teria que repetir, na sequencia correta, a  escala de dureza de Mohs, que consiste em uma sucessão de materiais de acordo com a sua dureza. Mais detalhes aqui!

O professor me olhou, o grupo me olhou, eu me olhei e, sem pensar, exclamei:
Freudeu!!!