Levo, para percorrer o trajeto, pouco mais do que duas horas. A floresta imensa, os campos, as pontes, um rio chamado Fulda que segue o caminho até o sopé da montanha, me encantam. “É minha experiência mística”, brinco com o pessoal aqui de casa que se espanta ao me ver chegar perto das dez.
Esplêndido, bucólico, idílico, mas estranhamente sem movimento humano, apenas eu, entre raposas, veados e agora, nesse início de outono, também cogumelos. Estão por toda a parte, alguns gigantes, outros pequenos, venenosos, comestíveis, solitários ou em pequenas aldeias, provavelmente habitadas pelos Smurfs (quem viveu a década de 80 sabe do que estou falando).
Naquele meio, psicodélicamente falando, só faltou o coelho branco para eu realmente me aproximar do Lewis Carroll. Por sorte, eu estava com a máquina fotográfica e consegui “colher” alguns para compartilhar com vocês neste post. Agora com licença que, para começar bem o fim de semana, depois da caminhada, preciso preparar um belo chá …