Blog é um lugar de confissões, até mesmo porque todo mundo pode, mas quase ninguém lê. Confesso que assisto O aprendiz 5 e sou apaixonado pelo programa. Porém, não sei se vocês sentem isso, mas parece que é errado, que não é intelectual. Acho que é porque convivo com muitos vegetarianos e sei que a maioria deles não assiste ao programa.
Pode ser engraçado, mas tenho a estranha sensação de que eles, os “vegas”, sabem muito mais do que nós, os carnívoros. Parece que eles são os verdadeiros intelectuais, enxergam mais longe e sua sensibilidade é suprema.
Todo sábado vou a um restaurante vegetariano que fica no fim da avenida, entre o shopping e uma churrascaria. O “Lua”, como é chamado, agrega um público bastante notório e distinto. Estudantes, aristas, estrangeiros, cineastas, músicos e intelectuais magérrimos freqüentam o lugar.
Sem estacionamento, acabo deixando o carro na frente de um supermercado. É preciso atravessar a rua. Na faixa de pedestres olho com muito carinho para churrascaria. O cheiro mata, desperta um leão dentro de mim, continuo andando. Vejo famílias tradicionais, com homens vestindo camisas listradas expondo a barriguinha, mulheres de jeans, com o cabelo alisado e óculos de sol imposto pela moda das massas. Crianças e suas camisetas de time de futebol correm de um lado para o outro. A música ao vivo se intercala com a caipirinha e a feijoada. O chope é dois por um.
Fico inebriado. De repente acabo sendo tomado por uma súbita vontade de abandonar o clássico hambúrguer de soja, bem passado, com o pomposo molho de tomates orgânicos, queijo branco e orégano, que com muita força de vontade e perseverança aprendi a gostar, pelo delicioso sabor das carnes nobres e lingüiçinhas que dominam o paladar do senso comum. Sou fã dos “tss”, essa deliciosa sinfonia que acontece sempre que as gotas de gordura caem sobre o carvão em brasa.
Ao meu lado vejo um casal, provavelmente vegetarianos. Ela balança a cabeça em tom de reprovação e comenta ser impossível ler um livro depois de comer carne. Olho para os dois e penso: Ledo engano amigos, Veríssimo é ótimo depois de qualquer almoço e quer saber de uma coisa? Vou é comer um belo de um churrasco.
Pode ser engraçado, mas tenho a estranha sensação de que eles, os “vegas”, sabem muito mais do que nós, os carnívoros. Parece que eles são os verdadeiros intelectuais, enxergam mais longe e sua sensibilidade é suprema.
Todo sábado vou a um restaurante vegetariano que fica no fim da avenida, entre o shopping e uma churrascaria. O “Lua”, como é chamado, agrega um público bastante notório e distinto. Estudantes, aristas, estrangeiros, cineastas, músicos e intelectuais magérrimos freqüentam o lugar.
Sem estacionamento, acabo deixando o carro na frente de um supermercado. É preciso atravessar a rua. Na faixa de pedestres olho com muito carinho para churrascaria. O cheiro mata, desperta um leão dentro de mim, continuo andando. Vejo famílias tradicionais, com homens vestindo camisas listradas expondo a barriguinha, mulheres de jeans, com o cabelo alisado e óculos de sol imposto pela moda das massas. Crianças e suas camisetas de time de futebol correm de um lado para o outro. A música ao vivo se intercala com a caipirinha e a feijoada. O chope é dois por um.
Fico inebriado. De repente acabo sendo tomado por uma súbita vontade de abandonar o clássico hambúrguer de soja, bem passado, com o pomposo molho de tomates orgânicos, queijo branco e orégano, que com muita força de vontade e perseverança aprendi a gostar, pelo delicioso sabor das carnes nobres e lingüiçinhas que dominam o paladar do senso comum. Sou fã dos “tss”, essa deliciosa sinfonia que acontece sempre que as gotas de gordura caem sobre o carvão em brasa.
Ao meu lado vejo um casal, provavelmente vegetarianos. Ela balança a cabeça em tom de reprovação e comenta ser impossível ler um livro depois de comer carne. Olho para os dois e penso: Ledo engano amigos, Veríssimo é ótimo depois de qualquer almoço e quer saber de uma coisa? Vou é comer um belo de um churrasco.